Coisas que eu via quando a vida ainda cabia num recreio;
Uma lista que ninguém pediu; Filmes e séries com gostinho de Danoninho, tardes sem pressa e um mundo cor de rosa.
E hoje, na nossa nova web-list, a gente vai falar de algo que aquece o coração: filmes e séries que têm aquele cheiro de infância. Aquele gostinho doce de nostalgia que te transporta diretamente para os dias mais leves, onde tudo parecia ser mais simples e divertido.
Moranguinho
Aquela personagem que literalmente vinha perfumada. O cheiro de tutti-frutti tomava conta da casa e, de repente, estávamos imersos em um universo onde frutas eram pessoas — e pessoas fofas, por sinal. Moranguinho e sua turma viviam de boas aventuras, sem vilão, sem drama. Era só a vibe de boas com vestidos bufantes e cupcakes falantes.
Conclusão: Se Moranguinho fosse presidente, seria tudo mais tranquilo.
Barbie (os clássicos de DVD)
Barbie foi a verdadeira multifacetada da nossa infância. Um dia ela era princesa, no outro sereia, depois astronauta, veterinária, bailarina, espiã... Sério, alguém avisa que a Barbie já fez mais profissão que a geração Z inteira. Os filmes dela não eram só sobre roupas bonitas e mansões; tinha drama, reviravolta, e o melhor de tudo: havia sempre uma lição no final. Barbie nunca precisava do Ken, e quem nunca quis ser amiga dela?
Luluzinha
Luluzinha não era apenas uma menina da rua. Ela era a líder do rolê, a girlboss da sua turma, sem paciência pra baboseira alheia. Ela tinha um clube só para meninas e não ia deixar nenhum menino intrometer, mesmo que fosse o fofíssimo Bolinha. Aquele estilo de vida de “se der errado, a gente resolve sozinha e ainda fica incrível” era tudo que a gente precisava. Conclusão: Luluzinha foi a introdução ao deboche sutil e a empoderada antes do Twitter existir.
As Três Espiãs Demais
Quem não queria ser uma das três? Clover, Sam e Alex eram a mistura perfeita de inteligência, estilo e ação. Elas não só salvavam o mundo — faziam isso com maquiagem perfeita, roupas incríveis e tecnologia de ponta. Entre uma missão secreta e outra, ainda conseguiam dar tempo de lidar com seus dramas adolescentes e, claro, trocar uns looks. A Mandy, a vilã, era chata? Claro. Mas vamos ser sinceros: ela era um ícone fashionista com um ego ainda maior que o seu guarda-roupa.
A Era do Gelo
Esse filme chegou em um momento em que a gente já estava se despedindo da infância, mas ainda conseguiu deixar uma marca gigante. O grupo de animais pré-históricos era tão caótico quanto qualquer reunião de família, mas o que realmente roubava a cena era o esquilo maluco obcecado por uma noz. Sid, o bicho-preguiça desajeitado, o tigre Diego com seu drama pessoal, Manny o mamute que só queria paz... e, claro, Scrat, que nunca conseguia alcançar a sua noz e sempre causava uma catástrofe.
Os Padrinhos Mágicos
Aqui a gente tinha um prato cheio de confusão e diversão. Timmy Turner era aquele garoto que só queria ser feliz, mas tudo dava errado, até que ele teve dois padrinhos mágicos, Cosmo e Wanda. Juntos, causavam altas confusões com desejos que saíam completamente do controle. O vilão, Vicky, era a babá mais malvada que existia e a razão de muitos pesadelos infantis.
Powerpuff Girls
Essas três meninas (que eram ao mesmo tempo super fofas e super poderosas) dominavam o mundo dos desenhos com suas lutas contra o mal. E o melhor? Elas eram meninas normais que só queriam viver uma vida simples, até que o Professor Utonium as criou acidentalmente. Já pensou? Ter superpoderes, salvar o mundo e ainda dar conta de ser criança? As Powerpuff Girls arrasaram na missão de quebrar estereótipos e nos ensinaram que todo mundo, até uma menina com superpoderes, tem sentimentos e medos. Conclusão: Powerpuff Girls foi o grito da girl power no universo infantil. Elas eram o exemplo perfeito de como ser forte, independente e, claro, fazer amigos pelo caminho.
Scooby-Doo
Scooby-Doo, o clássico dos clássicos! Não tem como não lembrar do doguinho mais medroso do mundo, que vivia se metendo nas maiores encrenca, mas no fim sempre resolvia os mistérios. A galera toda (Fred, Velma, Daphne, Salsicha e, claro, o Scooby) enfrentava fantasmas e monstros, mas no final das contas, era sempre um “cara disfarçado” por trás de tudo. O melhor de tudo era ver o Scooby e o Salsicha sempre apavorados, se jogando nos sanduíches e fugindo de tudo. Eu não sei vocês, mas esses dois eram as figuras mais engraçadas do desenho.
Eu sei, existem tantos outros desenhos e filmes que poderiam ter entrado na lista, porque, cá entre nós, a infância era uma mistura infinita de momentos divertidos e personagens inesquecíveis. Mas, se fosse pra escolher um resumo, eu diria que esses que mencionei são tipo o núcleo, o centro daquele universo que eu carregava. Esses são os filmes e desenhos que, de algum jeito, moldaram minha visão de mundo, ou pelo menos trouxeram aquele brilho nos olhos, aquele gostinho de coisa boa.
E, cara, esse mundinho cor de rosa com gosto de morango... Sério, às vezes, eu só queria voltar pra lá. Porque, lá, tudo era mais simples. Não havia essa pressão de crescer, de ter que tomar decisões sérias ou lidar com os problemas do dia a dia. Lá, a maior preocupação era saber se o próximo episódio da série ia ser tão legal quanto o anterior. Eu sentia que podia ser quem eu quisesse, sem medo, sem pressa de encontrar as respostas certas pra tudo. E, se pudesse, eu voltava pra lá agora mesmo.